Lar, saudável lar
Além de ter o controle absoluto de todos os ingredientes, preparar a comida em casa garante outro benefício: cuidar pessoalmente da higiene do local e da preparação dos alimentos. Isso não significa, no entanto, que a limpeza é duvidosa nos restaurantes, como exemplifica Amanda: “Mesmo que não haja problemas no estabelecimento, muita gente deixa de comer salada porque não sabe como foi lavada”.
A mudança da rua para o lar também torna mais fácil manter a disciplina, já que não há tantas opções tentadoras – e calóricas – ao alcance do garfo. “Sem contar que o tamanho do prato nos restaurantes é variado. Assim, as pessoas acabam comendo muito mais do que estão acostumadas sem nem perceber”, lembra a especialista mineira.
Da cozinha para o trabalho
Para uma boa parcela da população, almoçar em casa não é uma alternativa viável, seja por causa da distância em relação ao trabalho ou por falta de tempo mesmo. Nesses casos, uma ótima ideia para ficar longe dos impulsos gastronômicos é preparar a boa e velha marmita. Dessa forma, além de manter uma alimentação balanceada ainda dá para economizar parte do salário!
“Ninguém precisa ir para a cozinha cedo: pode preparar a marmita no dia anterior, à noite. Depois, é só deixá-la na geladeira. Chegando ao trabalho, é preciso colocá-la novamente no refrigerador”, ensina Amanda. Para quem acha que precisa providenciar vários recipientes para levar uma refeição completa, um recado: é possível reunir todos os nutrientes necessários em uma única receita. “É o que chamamos de prato único, pois agregamos carboidrato, proteína e hortaliças em uma receita. Arroz à grega com filé de frango desfiado é um bom exemplo disso”, diz.
Se no local de trabalho não tiver geladeira, aí é melhor nem cogitar a opção de levar a marmita de casa, já que alguns micro-organismos só atuam em temperatura ambiente e podem contaminar sua comidinha caseira. “Mas não precisa se desesperar: é só escolher um restaurante que tenha opções mais saudáveis e também controlar a quantidade de comida, que não deve ser baseada no tamanho do prato, mas sim no número de colheradas servidas. Um bom truque para evitar excessos: comece sempre pela salada, pois assim restará pouco espaço para os outros alimentos”, recomenda Carolina, da Clínica Nutra.
Carteira abastecida
Realizar as principais refeições em casa faz bem para o corpo e também para o bolso. De acordo com uma pesquisa da Associação das Empresas de Refeição e Alimentação Convênio Para o Trabalhador (Assert), o brasileiro que usa o vale-refeição tem um tíquete médio de R$ 10 para gastar diariamente. No entanto, para almoçar nos restaurantes das principais capitais brasileiras é preciso desembolsar muito mais. Confira, a seguir, quanto custa, em média, uma refeição completa (prato + bebida + sobremesa + café) em cada região do Brasil:
Norte: R$ 26,11
Nordeste: R$ 26,98
Centro-Oeste: R$ 26,09
Sudeste: R$ 27,76
Sul: 25,70
Fonte: Assert – referência ano 2015.
Thaís Manarini, especial para o iG São Paulo – Fonte: http://delas.ig.com.br
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