A diverticulite é um transtorno que acontece quando há inflamação ou infecção dos divertículos, pequenas bolsas localizadas no trato gastrintestinal, especialmente no intestino grosso. Essas bolsas podem armazenar fezes ocasionando o risco de contaminação. Podem ainda causar obstruções dificultando o esvaziamento fecal. Quando há a formação de uma quantidade grande dessas saliências, instala-se um quadro chamado diverticulose.
O portador da diverticulite costuma apresentar dor abdominal aguda, náuseas, vômitos, sangramento, febre e distúrbios urinários.
Dentre as causas estão a predisposição genética, a perda da elasticidade da musculatura intestinal e determinados hábitos alimentares tais como o baixo consumo de fibras e de líquidos e elevada ingestão de carnes e gorduras. Devido à baixa ingestão de fibras haverá um aumento do tempo do transito intestinal e consequente endurecimento das fezes, que causarão contração intestinal mais intensa para serem movidas e defecadas.
A dietoterapia começa com a adequação da quantidade de líquidos, incentivo à mastigação e inclusão de fibras. São interessantes:
– pães integrais;
– arroz integral;
– frutas e vegetais diversos especialmente mamão, maçãs e ameixas;
– sucos naturais.
Alimentos refinados, excessos de gorduras e sementes devem ser evitadas. Alimentos como kiwi, tomate e banana devem ter as sementes removidas. A linhaça deve ser usada na forma triturada. Alimentos flatulentos como feijões, brócolis e couve devem ser evitados nas crises.
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