Ácido Fólico (B9)

Além de auxiliar a vitamina B12 na formação das células vermelhas do sangue, o ácido Fólico ou Folato, participa do metabolismo de aminoácidos, é necessário para a síntese de DNA e RNA e é essencial para o crescimento e reprodução de todas as células do organismo, sendo por essas funções tão importante para mulheres grávidas. Podemos encontrar o Folato em diversos alimentos como vegetais verde escuros, feijões variados e ervilhas, miúdos, carne, frutos do mar, ovos, levedo de cerveja, aspargos, brócolis, repolho e alimentos enriquecidos, amplamente distribuídos atualmente como: pão integral, grão, cereais, farinha de trigo, massas, arroz integral, fubá. É importante destacarmos que o Folato é sensível ao calor, oxigênio e luz ultravioleta, então a preparação, o processamento e armazenamento dos alimentos faz com que a quantidade presente nos alimentos diminua.

Cianocobalamina (B12)

A vitamina B12 é produzida por bactérias da flora intestinal. Está presente em tecidos de animais e por isto as principais fontes são fígado, rins, coração. Os peixes e os ovos correspondem também a fontes. Já o leite humano e o de vaca apresentam uma quantidade bastante reduzida. Esta vitamina participa do processo de formação e maturação dos glóbulos vermelhos, e, sendo assim, sua deficiência pode acarretar em anemia, do tipo megaloblástica – anemia caracterizada por hemácias grandes, que não conseguiram se dividir e imaturas. É também essencial no metabolismo de carboidratos e lipídeos, nos processos de formação de coenzimas energéticas e portanto, a falta pode implicar em fraqueza, cansaço, falta de ar de esforço (dispnéia). Há também risco de deficiência aumentado nos veganos – indivíduos que excluem em sua dieta qualquer alimento de origem animal, além do fato destes indivíduos também apresentarem uma elevada ingestão de fibras, pelo perfil mais integral da dieta, o que tem sido um fator agravante na falta da vitamina. Pacientes que apresentam disfunções gástricas e/ou que fazem uso constante de medicamentos que diminuem a produção de HCL e do Fator Intrínseco, podem apresentar esta hipovitaminose.

Analisando as vitaminas do complexo B e sua funções podemos entender por que atualmente a deficiência destas são correlacionadas a distúrbios psicológicos como depressão e irritabilidade e a ingestão em quantidades ideais considerada um fator imunoprotetor.

Estudos mostram que como a grande maioria destas vitaminas estão relacionadas à produção de coenzimas energéticas, uma desordem nesta produção de energia pode acarretar fadiga, depressão e/ou instabilidade emocional, sendo consideradas portanto um grupo de nutrientes orgânicos que promove o bem-estar físico e mental.

Além disso devemos destacar também seu papel na formação e maturação dos glóbulos vermelhos, nos processos de divisão celular e formação do DNA, estabelecendo-se portanto uma estreita relação entre estas vitaminas e a capacidade imunológica do organismo a responder aos fatores prejudiciais, sejam eles ambientais, da dieta ou outros.

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Elaboração: Cristhiane Foureaux – Nutricionista em Belo Horizonte, MG

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