Os adoçantes industrializados são também conhecidos como não calóricos ou artificiais.

Dentre os adoçantes artificiais podemos citar:

SACARINA SÓDICA: é o adoçante artificial mais antigo. É sintético e extraído de um derivado de petróleo. Adoça aproximadamente 300 vezes mais do que a sacarose. Possui sabor residual amargo e metálico e, por isso, geralmente é associado a outro edulcorante, principalmente o ciclamato. Pode ser utilizado em preparações quentes. Não deve ser usado por gestantes e hipertensos.

CICLAMATO DE SÓDIO: sintético e extraído do petróleo. Seu sabor adoçante é 30 vezes maior do que o do açúcar. Muito utilizado em conjunto com a sacarina, principalmente na formulação de bebidas líquidas dietéticas. Também pode deixar um sabor residual amargo. Não fornece calorias. Não deve ser usado por gestantes e hipertensos. Não perde a doçura quando submetido a altas ou baixas temperaturas e meios ácidos, sendo largamente utilizado no setor alimentício.

ASPARTAME: sintético, produzido a partir de dois aminoácidos naturais (aminoácidos são componentes das proteínas): o ácido aspártico e a fenilalanina. Seu uso está contraindicado para pessoas portadoras de uma doença congênita rara chamada fenilcetonúria, diagnosticada através do teste do pezinho. Adoça cerca de 180 vezes mais do que o açúcar, com a vantagem de não possuir o sabor amargo. A desvantagem é que perde as propriedades de adoçar em altas temperaturas. São necessárias pequenas quantidades para se chegar à doçura desejada, devido ao seu alto poder adoçante. Pode ser usado por diabéticos. Mas é contraindicado o uso por gestantes e lactentes.

ACESSULFAME-K: é um sal de potássio produzido a partir de um ácido da família do ácido acético, o nosso conhecido vinagre. Não é digerido pelo nosso corpo. Seu poder é de 180 vezes mais doce que o açúcar. Pessoas com deficiência renal e que têm o potássio controlado devem evitar a utilização deste adoçante e de produtos que o contenham. Utilizado nas indústrias de confeitos, panificação, bebidas e produtos lácteos. Não fornece calorias. Sabor residual semelhante ao da glicose (mais doce do que a sacarose). É estável em altas temperaturas, o que facilita a sua utilização em preparações de forno e fogão. É eliminado totalmente pelo organismo através da urina.

SUCRALOSE: não fornece calorias. Este adoçante é bastante utilizado em produtos esterilizados, UHT, pasteurizados e assados, pois é estável a grandes temperaturas. É eliminado totalmente do organismo pela urina. Não produz cáries e reduz a produção de ácidos que as produzem. Adoça 600 vezes mais que a sacarose. Não possui sabor residual amargo. É o único adoçante que pode ser utilizado sem restrições por fenilcetonúricos, gestantes, crianças e diabéticos. É seguro, não apresentando efeitos tóxicos, neurológicos, reprodutivos ou carcinogênicos. Como não é absorvido pelo organismo, não afeta os níveis de glicose. Logo, pode ser consumido com segurança por pessoas com diabetes.

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