A Fibromialgia é uma síndrome reumática caracterizada por dor em pontos específicos ou diversos do corpo especialmente nas articulações, nos músculos e nos tendões. As causas do transtorno ainda não estão claras mas parece haver relação com estresse, ansiedade, depressão, infecções. A predisposição genética é apontada como causa em muitos estudos.
Quem sofre com o mal está constantemente buscando soluções capazes de aliviar as dores ou pelo menos amenizar o incômodo que traz prejuízos físicos, sociais, emocionais e tem impacto no sono e na qualidade de vida.
Muitos estudos têm buscado evidenciar a relação entre aspectos nutricionais e a fibromialgia. Ainda há um grande caminho a ser percorrido. A alimentação anti-inflamatória é uma solução simples de ser adotada e os resultados têm se mostrado satisfatórios no alívio dos sintomas. Alimentos fontes de ômega 3 como a linhaça e a chia são indicados desde que façam parte de um plano alimentar personalizado. Também devem estar aumentadas as fontes de vegetais e frutas, ricos em antioxidantes. Fora do cardápio devem fica as bebidas alcoólicas, as gorduras saturais (gorduras de carnes, de laticínios como creme de leite, manteiga), a gordura trans (encontrada em alimentos como salgadinhos, bolos, sorvetes industrializados). O açúcar e os alimentos ricos em sacarose como balas, doces e confeitos possuem alto poder inflamatório e não são indicados para o portador da fibromialgia.
Alguns estudos têm mostrado relação entre a fibromialgia e a doença celíaca o que coloca o glúten, encontrado em pães, massas e cereais como trigo, cevada, centeio, aveia em situação de avaliação, visto que é uma proteína com poder inflamatória. Uma avaliação individualizada deve ser feita uma vez que a retirada desse alimento do cardápio só deve ser feita em hipótese de intolerância ou com o diagnóstico da doença celíaca. No entanto, uma dieta de prova pode ser uma opção desde que com acompanhamento. Vale lembrar que a alimentação nos permite diversas possibilidades e que produtos à base de trigo por exemplo podem ter o consumo alternado com alimentos como quinua, arroz, amaranto. O benefício dessa conduta é evidente uma vez que o maior consumo de proteínas vegetais e o menor de fontes animais tem sido apontado como opção de tratamento nutricional.
Alimentos capazes de melhorar a liberação de serotonina, o hormônio do bem-estar, proporcionam benefício ao portador. A famosa Goji Berry, longe de ser um alimento da moda, pode ser benéfica, assim como proteínas vegetais de boa qualidade como as leguminosas. As fontes de vitamina B6 como a banana e o cará também são indicados.
O uso contínuo de analgésicos também pode ter impacto no estado nutricional do portador ocasionando baixa nas reservas de vitamina C, ferro, potássio.
O uso do adoçante aspartame assim como o consumo de cafeína, glutamato monossódico e de corantes é contra-indicado por existirem estudos relacionando piora do quadro após o consumo desses alimentos. Assim, ficar de olho no rótulo e preferir alimentos naturais é sempre uma boa opção!
A Nutrício possui programas nutricionais específicos para o controle da fibromialgia. Trabalhamos também com o planejamento de refeições e criação de cardápios familiares (serviço de Personal Health disponível para todo o Brasil). Encontre o nutricionista mais próximo de você pesquisando em nossa Rede Credenciada de Nutricionistas.