3) HIPERTENSÃO E EXERCÍCIO
A hipertensão é um dos agravantes comorbidade da diabetes mellitus ocorre quando os vasos sanguíneos se contraem e fazem com que a pressão do sangue dentro dele se eleve, como os vasos são recobertos por uma camada muito delicada, a pressão elevada pode pressioná-los, entupi-los ou rompê-los, em consequência podemos ter infarto do miocárdio, derrame cerebral e paralisação dos rins entre outra patologias.
Hipertensão é o maior fator de risco para várias doenças cardiovasculares, incluindo doenças coronárias, parada cardíaca e doença renal. Por isso, a prevenção torna-se um importante aliado no controle da hipertensão e complicações renais(13).
Há fatores que não são modificáveis mas são muito relevante na hipertensão como: idade, sexo, fatores genéticos e raça. Já a obesidade, a admissão de sódio, a baixa admissão de potássio, o consumo excessivo de álcool e a redução da atividade física são fatores modificáveis. Um número de estudos tem demonstrado que a mudança destes fatores pode diminuir a pressão sanguínea e até mesmo prevenir o desenvolvimento da hipertensão.
Em suma baseado em revisões anteriores, recomenda-se mudanças de estilo de vida,uma dieta saudável (incluindo redução de sódio e suplementação de potássio), manutenção de peso corpóreo desejável e níveis adequados de exercício de resistência, o consumo de álcool moderado podem atuar favoravelmente na prevenção de hipertensão e reduzir o risco de doença cardiovasculares(13,29).
4) EXERCÍCIO E PERFIL LÍPIDICO
Doença Cardiovascular (CVD) é a principal causa da mortalidade e morbilidade em pacientes com diabetes mellitus tipo 2(DM), devido em grande parte pela falta de compreensão em controlar os fatores de risco arteriosclerose. O risco de doença coronárias é aumentado em pacientes com DM tipo 2 devido em parte às anormalidades lipoproteicas associadas com DM. As dislipidemias excede em maior valor comparados a todos os outros fatores de risco para doenças cardiovasculares em DM tipo 2. Uma estratégia para reduzir o risco de CVD de uma maneira global , é modificar cada um dos fatores de risco, dos pacientes. Estas intervenções incluem perda de peso, mudando hábitos dietéticos e na baixa do perfil lipídico,o controle do fumo, controle de pressão sanguínea, controle de glicemia, exercício regular, e o uso de vários medicamentos(14).
O aumento da atividade física está relacionada à redução do risco de doença cardiovascular, possivelmente porque conduz a melhoria no perfil de lipoproteinas.(15) No entanto, a quantidade de exercício exigida para ótimo benefício ainda é desconhecida. Há um efeito benéfico do exercício em uma variedade dos lipídios e variáveis das lipoproteinas, visto claramente com a alta quantidade de exercício, resultou em ótimas melhorias nestes fatores. A quantidade mais alta de exercício semanal, com uma mínima mudança de peso teve efeitos benéficos difundidos no perfil lipídicos. As melhorias foram relacionadas à quantidade de atividade e não para a intensidade do exercício(15).
Segundo o estudo de Metcalf PA onde ele pesquisou durante sete anos, diabéticos com o risco muito alto de doença coronariana o uso de drogas contribuíram para um declíneo dos níveis de colesterol, mas a mudança de estilo de vida , como a prática de exercício , também pode ter tido um papel importante neste declíneo (16 ).
O resultado de uma avaliação científica, onde sabe-se que o exercício tem um impacto positivo nos lipídios e perfil das lipoproteínas, e se tem uma maior compreensão das quantidades necessárias de exercício, para causar estas mudanças. No caso de desordens de hiperlipidemia, é conhecido, os primeiros meios dessa reversão são: a farmacológica, a dieta, perda de peso e exercício, visto como um conjunto de terapia. Porque é de um entendimento geral que o treinamento induz o plasma lipídico e modificações lipoproteicas como também mudanças nas enzimas lipoprotéicas (17 ).
Vários estudos tem mostrado (18,19) outro dado importante nos diabéticos tipo 2 nos níveis de colesterol e trigliceres ( TG), é frequentemente observado a combinação entre a baixa de HDL/alto TG e muito tecido adiposo visceral em homens diabéticos, resultados deste estudo também sugere exercício de resistência, pois pode ajuda por completo a diminuir obesidade abdominal, aumentar o HDL e baixar os TG.
Em uma pesquisa futura deveria continuar focalizando na base molecular para estas mudanças lipídicas. Por exemplo, sabendo o genótipo do indivíduo, nós teríamos uma melhor compreensão de como alguns indivíduos respondem ao se exercitarem. Outra área para investigação é adição e a avaliação da droga com a interação do exercício. Atualmente é pouco conhecido a respeito do uso de drogas que baixam o nível lipídico interado com o impacto do exercício. Finalmente o desafio futuro é entender melhor o impacto e a participação do exercício regular no aperfeiçoamento dos lipídios e perfil das lipoproteínas nos indivíduos com desordens de lipídicas especiais (17).
Uns dos principais efeitos benéficos do exercício físico é a diminuição do perfil lipídico metabólico de risco(25) para doença cardiovascular,que se caracteriza por um índice de massa corporal elevado,hipercolesterolemia, hipertrigliceremia e aumento de alguns fatores de coagulação entre outros. O benefício é proporcional a duração e intensidade do exercício realizado(25).
Em um estudo com um seguimento de 14 anos em pacientes diabéticos maiores de 40 anos, esta redução de risco e mortalidade por cardiopatia isquêmica, assim como diminuição de mortalidade geral em aqueles sujeitos que habitualmente realizam exercício moderado a vigoraso(20).
A proteção cardiovascular destes pacientes que se proporcionaram a este treinamento, provoca diminuição do consumo de oxigênio (VO2) do miocárdio, da resistência vascular periférica e da resposta adrenérgica ao estresse. A maioria na capacidade cardio-respiratória se produz pelo aumento do trabalho que realiza para satisfazer as demandas de oxigênio e nutrientes dos grupos musculares ativos e se determina através da medição do VO2 (consumo de oxigênio) que este determina a boa ou má capacidade física(26).
É adequado estabelecer as diferenças entre atividade física e exercício físico. A primeira se define como movimentos corporais, com o intuito de realizar tarefas cotidianas, a segunda se caracteriza pela realização de movimentos corporais de maneira estruturada,programada e contínua em busca da melhor capacidade física(26).
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