Certos vegetais como mandioca podem conter cianeto e devem ser evitados. A soja, fonte de isoflavona e de ácido fítico também prejudica o funcionamento da glândula. Estudos mostram que o adoçante sucralose (por conter cloro, nutriente indesejável no caso) também deve ser evitado.
Atenção deve ser dada aos alimentos ricos em carboidratos simples como os doces e aos que contêm glúten como os pães, bolos, biscoitos. Esses alimentos podem interferir no funcionamento da glândula e por isso devem ser dosados na dieta. Alimentos ricos em selênio como a castanha do Brasil (castanha do Pará) podem ser benéficos assim como as fibras, as fontes de vitamina B e A (cenoura, abóbora por exemplo).
Repolho, rabanete, brócolis, couve de Bruxelas são alimentos que devem ser usados apenas eventualmente e mesmo assim cozidos. São considerados bocígenos.
As algas como spirulina, agar-agar e clorela são benéficas se indicadas em doses corretas.
A água clorada também é motivo de preocupação. Uma opção é a substituição pela água mineral. O cloro pode influenciar negativamente o quadro dos transtornos da tireoide por competir com o iodo.
Cuidados gerais como a prática de exercício e o controle do estresse também devem ser tomados.
A Nutrício possui programas nutricionais específicos para o controle dos transtornos da tireoide. Trabalhamos também com o planejamento de refeições e criação de cardápios familiares (serviço de Personal Health disponível para todo o Brasil).
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Mariana Braga Neves é nutricionista em Belo Horizonte e coordenadora da Rede Nutrício de Atendimento.
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