Classificações da Dieta Enteral
Quanto às classificações a dieta enteral pode ser:
- dieta polimérica: nutrientes íntegros, com ou sem lactose, baixa osmolaridade, menor custo, hiperprotéicas, hipercalóricas suplementadas com fibra, etc.
- dieta oligomérica: hidrólise enzimática das proteínas, suplementação de aminoácidos cristalinos, osmolaridade mais alta, digestão facilitada, absorção intestinal alta.
- dieta monomérica ou elementar: nutrientes na forma mais simples, isenção de resíduos, hiperosmolares, alto custo.
- dieta especial: formulações específicas para atender as necessidades nutricionais diferenciadas de acordo com a doença de base.
- dieta em módulos: predominância de um dos nutrientes (Kudsk,1992).
Indicações para a Dieta Enteral
As indicações para a dieta enteral são quando:
- Disfagia grave por obstrução ou disfunção da orofaringe ou do esôfago, como megaesôfago chagásico, neoplasias de orofaringe e esofágicas;
- Coma ou estado confusional, por trauma crânio-encefálico, acidente vascular cerebral, doença de Alzheimer, entre outros;
- Anorexia persistente, por neoplasias, doenças infecciosas crônicas, depressão, etc;
- Náuseas ou vômitos, em pacientes com gastroparesia ou obstrução do estômago ou do intestino delgado proximal;
- Fístulas do intestino delgado distal ou do cólon;
- Má-absorção secundária à diminuição da capacidade absortiva, como no caso de síndrome do intestino curto;
- Broncoaspiração recorrente em pacientes com deglutição incoordenada;
- Aumentos dos requerimentos nutricionais, por exemplo, em pacientes com grandes queimaduras;
- Doenças ou desordens que requerem administração de dietas específicas: Quilotórax e pancreatite aguda, insuficiência hepática, insuficiência renal, doença de Crohn em atividade e outras.
Para verificação e mais detalhes sobre as normas e definições da NE e Terapia Nutricional Enteral (TNE), o conteúdo completo está em Portaria nº 337 de 1999 no site da ANVISA.
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