Os hábitos alimentares possuem papel importante na etiologia do câncer de boca. Estudos revelam que deficiências nutricionais (como por exemplo dos antioxidantes) e dietas inadequadas funcionam como fontes de radicais livres (RL) que seriam responsáveis por alterações no DNA, tornando-o mais vulnerável ao desenvolvimento do câncer.
O câncer de boca é uma denominação que inclui os cânceres de lábio e de cavidade oral (mucosa bucal, gengivas, palato duro, língua oral e assoalho da boca). O câncer de lábio é mais freqüente em pessoas brancas e registra maior ocorrência no lábio inferior em relação ao superior. O câncer em outras regiões da boca acomete principalmente tabagistas e os riscos aumentam quando o tabagista é também alcoólatra.
Uma dieta rica em gorduras, álcool ou pobre em proteínas, vitaminas (A, E, C, B2) e alguns minerais, tais como cálcio e selênio, é considerada um importante fator de risco. Portanto o consumo habitual de frutas e vegetais frescos, ricos nestes nutrientes tem sido considerado um fator protetor contra o câncer de boca.
Já durante o tratamento, os coquetéis de remédios utilizados para combater as células cancerígenas, podem fragilizar o organismo do paciente e causar diversos sintomas colaterais, como: náuseas, vômitos, diarreia ou falta de apetite. Uma forma de atenuar estes sintomas é fazer refeições em pequenas quantidades e várias vezes ao dia (pelo menos seis vezes); ingerir alimentos em temperatura ambiente; ingerir lentamente bebidas geladas; evitar bebidas alcoólicas, café, chá preto e chá mate; evitar sentir o cheiro de comida durante o seu preparo; evitar frituras, alimentos gordurosos e muito temperados.
O paciente do câncer de boca também pode ter dificuldades para mastigar ou para engolir e, ocasionalmente, ambas juntas. Nos dois casos, ele deve atentar para a consistência dos alimentos, dando preferência aos mais pastosos, cozidos por mais tempo. Evite consumir alimentos duros, quentes, ácidos, salgados e condimentados.
A terapia nutricional deve ser realizada de forma individualizada, levando-se em consideração, suas necessidades nutricionais, restrições dietéticas, tolerância, estado clínico, e efeitos colaterais esperados. Deve ser instituída tão logo seja diagnosticada a doença para prevenir a perda de peso e a desnutrição, muito comuns nesta situação.
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Por: Camila Perez – Estagiária de Nutrição