spinning surgiu da necessidade de seu criador, o ciclista Jonathan Goldberg, conhecido como Johnny G, treinar para as provas que participava, depois de um acidente que sofreu. O atleta decidiu construir uma bicicleta estacionária que pudesse reproduzir seu esquema de treinamento sem que houvesse os riscos do treino ao ar livre e foi assim que surgiu uma das atividades mais procuradas das academias na atualidade: o ciclismo indoor ou spinning, como é popularmente conhecido.

O sucesso da atividade deve-se a empolgação do exercício, pelas músicas que são utilizadas, pela alta queima de calorias e pelas simulações de circuitos que são realizadas durante as aulas.

spinning possui vários níveis de intensidade, as aulas duram aproximadamente de 30 a 60 minutos e o objetivo é forçar o aluno a se esforçar ao máximo. Dependendo do tipo de treino e da condição física do praticante, os educadores físicos dizem que é possível perder até 900 calorias por aula e é por isso que para aqueles que pretendem emagrecer o exercício é uma excelente escolha.

Além da alta queima calórica, a atividade de spinning também proporciona tonificação e aumento dos músculos, principalmente dos membros inferiores e quadril e a consequente perda de gordura corporal, melhora da capacidade cardiorrespiratória, do estresse e da auto-estima.

Como toda atividade física o organismo precisa estar bem nutrido para que a mesma exerça efeitos positivos, pois a falta de orientação de um profissional e de uma alimentação adequada pode provocar desde um mal estar durante a aula à desmaios, perda de massa muscular e até problemas mais sérios. Para trabalhar e realizar força os músculos utilizam principalmente os carboidratos, que são os componentes dos pães, das massas e fonte de açúcares. Nosso corpo apresenta uma pequena reserva de carboidrato, mas que não é suficiente para o esforço de uma aula de atividade aeróbica, por exemplo, sendo assim eles devem ser consumidos na quantidade adequada para cada pessoa antes da atividade, para que o músculo possa realizar a atividade e depois, para repor esta reserva energética perdida, para que seja possível realizar atividades do dia a dia.

Sendo assim, mais ou menos 1 hora antes da atividade o ideal é consumir lanches como: sucos de frutas, frutas in natura ou secas, torradas com geleias, biscoitos, barrinhas de frutas e de cereais ou suplementos esportivos apropriados.

Alimentos fonte de proteínas e fibras e os mais gordurosos fazem com que a liberação do açúcar para os músculos, presente nestes alimentos, seja mais lento não sendo indicados portanto neste período que antecede o treino.

Caso não tenha carboidrato suficiente o corpo pode utilizar as proteínas, moléculas nobres da nossa alimentação, que formam os músculos e os regeram após os exercícios. É por isso que as proteínas, presentes nas carnes, leite e derivados, nas leguminosas, como o feijão e a soja, precisam estar presentes em quantidade correta durante o dia e após o exercício.

É importante destacar que nosso corpo não possui reserva para proteínas e sendo assim o excesso ou será eliminado ou armazenado na forma de gordura e a eliminação deste nutriente exige um esforço de nosso rim, o que a longo prazo pode trazer graves prejuízos.

O lanche pós treino deve ser então uma combinação de fonte de carboidrato (para repor a reserva) e de proteína (para aumento e regeneração dos músculos), mas a quantidade vai depender das características de cada um (idade, peso, tempo de atividade física) e do objetivo, por isso a orientação de um profissional é tão importante.

As pessoas que querem perder peso e/ou ganhar massa muscular devem optar por proteínas mais magras, como leite desnatado, peito de peru, queijos mais magros, como cottage, ricota, minas frescal, etc.

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