Alimentação complementar do bebê

O leite materno oferece, até os seis primeiros meses de vida, todos os nutrientes, inclusive água, para o bom desenvolvimento da criança. Porém, a partir desta idade, torna-se necessário a introdução de outros alimentos na rotina da criança, pois a ingestão pelo leite já não é suficiente. É o que chamamos de alimentação infantil complementar.

A introdução dos alimentos deve ser feita de acordo com a orientação do pediatra. Já nesta idade, é importante que a criança tenha um nutricionista para orientar a mãe como preparar os alimentos, o que deve ou não ser oferecido e como combinar alimentos.

A seguir algumas dicas para a alimentação infantil complementar:

  • Oferecer os alimentos de forma lenta e gradualmente, respeitando a tolerância da criança;
  • Ofereça um alimento por vez, evitando grandes misturas nas primeiras papinhas; se a criança recusar, experimente oferecer alguns dias depois novamente;
  • Manter o leite entre as refeições. Pode ser o materno se a mãe tiver condições de continuar alimentando;
  • Assim que começar a oferecer estes novos alimentos, é importante incluir água entre as refeições, em pequenas porções;
  • Comece com a papinha de sal, suco e fruta. Dois meses depois, introduza o jantar;
  • Comece com 50 gramas de papinha e aumente até 250 gramas, de acordo com a tolerância da criança;
  • Se a criança permanecer com o leite materno oferecer 3 refeições diária ( meio da manhã, almoço e meio da tarde), caso contrário, oferecer 6 refeições sendo 3 delas compostas por leite (puro, vitamina ou mingau ralo), duas papinhas salgadas com sobremesa (fruta) e um suco;
  • A alimentação deve ser oferecida inicialmente sem rigidez de horários respeitando a vontade da criança. Deve coincidir com desejo demonstrado pela criança, caso observe que ela não ficou satisfeita somente com a refeição ofereça o leite de peito;
  • A alimentação deve ser oferecida com colher, e ter consistência de papa ou pastosa. Ir gradualmente aumentando a consistência a quantidade;
  • Uma alimentação variada garante a oferta de todos os nutrientes;
  • Introduza um alimento novo a cada refeição. É comum a criança não aceitar eles pela primeira vez, continue tentando.
  • Evitar misturar os alimentos, para que a criança aprenda a diferenciar o sabor, pelo menos nas primeiras vezes;
  • Não oferece café, frituras, enlatados, refrigerantes, balas salgadinhos e outras guloseimas, nos primeiros anos de vida. Usar o sal com moderação (não excluir o sal porque ele é fonte de iodo);
  • O cuidado deve ser dobrado com a higiene da alimentação da criança. Escove os dentes com pasta própria (o dentista poderá dizer a partir de qual idade e recomendar o creme dental). Nos primeiros meses, massageie e faça higiene bucal com uma dedeira;
  • Utilizar alimentos frescos e em bom estado de conservação;
  • Está na dúvida se um alimento está ou não próprio para o consumo? Não dê para a criança;
  • Prepara de preferência os alimentos próximos à hora de consumo;
  • O manipulador dos alimentos deve sempre lavar em as mãos;
  • A água para preparo e que irá fornecer a criança deve ser limpa (filtrada, fervida, tratada).

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